Al-Shabaab - Organizações Internacionais De Terrorismo

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5. Visão geral

A organização militante africana Al-Shabaab, que significa "A Juventude", é um grupo terrorista internacional com conexões com a Al-Qaeda na Ásia Central e no Oriente Médio. O Al-Shabaab é baseado na África Oriental e controlou algumas áreas urbanas no Iêmen e no sul da Somália. Em 2014, mantinha um considerável exército militante de cerca de 7,000 para recrutas 9,000. Em 2012, os líderes tiveram um desentendimento com seus pares da Al-Qaeda e a conexão foi temporariamente afetada. Como resultado, o Al-Shabaab perdeu terreno e recuou para áreas rurais na região sul da Somália. O grupo militante tem afiliações religiosas com o jihadismo salafista, wahhabismo e islamismo militante. Mantém sua sede em Barawe, na Somália.

4. História Organizacional e Membros Notáveis

O grupo Salafi Wahhabist Jihad tem uma presença importante na África Oriental, embora muitos membros sejam treinados no Oriente Médio. O Al-Shabaab foi fundado na 2006 depois que a União dos Tribunais Islâmicos (UCI) foi quase destruída pelo Governo Federal de Transição da Somália e seus aliados etíopes no conflito civil na Somália, no 2006. A derrota da UTI causou a formação de vários grupos militantes com o objetivo de derrotar os inimigos do Islã. O Al-Shabaab está sob a liderança de Ayman al-Zawahiri, da Al-Qaeda. Foi fundado por Ahmed Abdi Godane, líder da facção de legiões estrangeiras (morto em 2014), sucedido por Ahmad Umar, ex-membro do Amniya, braço de inteligência do Al-Shabaab. O co-fundador do grupo, Hassan Dahir Aweys, lidera a facção nacional da legião.

3. Campanhas e Vitórias

Ao longo de sua história militante, o Al-Shabaab esteve ligado uma vez ou outra com a Al-Qaeda e o Boko Haram, embora não veja frente a frente com o grupo militante sufi Ahlu Sunna Waljama'a. O Al-Shabaab tem recrutado membros militantes na Europa e nos EUA. Foi responsável pelo bombardeio e assassinato de vários ministros do governo na Somália no 2009. O grupo militante continuou a expandir suas atividades terroristas na Somália e no Iêmen. Colocou mais campos de treinamento para seus recrutas que ajudavam os muçulmanos americanos. Também se aliou às Forças Democráticas Aliadas Mujahedeen Estrangeiras.

2. Desafios e Controvérsias

Na 2011, no entanto, devido à escassez de recursos e financiamento, a Al-Shabaab começou a assimilar suas atividades com piratas e organizações criminosas. Algumas testemunhas dizem que os piratas foram forçados a cooperar com o grupo militante e estavam contribuindo com suas tomadas para o grupo. Por sua parte, os piratas admitiram a cooperação devido às suas atividades no sul da Somália, que está sob o controle do Al-Shabaab. Agências de ajuda estrangeiras também foram extorquidas por ajuda e serviços pelo grupo militante, de acordo com alguns funcionários humanitários que admitiram que era necessário permitir que eles entregassem ajuda às áreas afetadas.

1. Representações Culturais e Legado

Os membros do militante Al-Shabaab vêm atualizando sua imagem como um componente importante da Somália em sua luta contra os descrentes e hereges. Eles se aproximaram do sofrimento do povo somali ao permitir que trabalhadores humanitários estrangeiros entregassem alimentos e remédios tão necessários às áreas afetadas. Uma grande parte de seu aparato de propaganda depende de sua própria estação de rádio, a Rádio Andalus, auxiliada por várias outras estações de retransmissão de rádio que têm transmissões de grande alcance na África. Eles também possuem uma estação de televisão. A internet também é outro meio para recrutar jovens e mulheres para suas fileiras. A música é outro meio que eles usaram para obter simpatia por sua causa. O governo da Somália respondeu que o Al-Shabaab tem enganado sua juventude e não deve ter nenhuma plataforma para continuar fazendo isso. Na 2011, durante a seca no leste da África, o grupo usou a ajuda externa como uma ferramenta para recrutar mais membros. Mais de uma vez, o grupo militante se aproximou da população do sul da Somália como salvadores de soldados estrangeiros. Eles afirmaram que o terrorismo internacional nunca fez parte de sua agenda, mas sua Jihad era para um governo fundamentalista em seu país.