Os Microstados Da Europa

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O que são microstatos?

Os microestados da Europa são minúsculos estados soberanos. Os microestados são principalmente os seis menores estados do continente, incluindo Andorra, São Marino, Malta, Vaticano, Mônaco e Liechtenstein. Todos os estados traçam sua origem no primeiro e segundo milênio, exceto Liechtenstein, que foi criado no século 17. Os microestados são diferentes das micronações, em que os microestados são pequenos estados independentes, enquanto que as micronações são nações pequenas e autodeclaradas que não são reconhecidas pelos estados maiores. Alguns estudiosos sugeriram que a Cidade do Vaticano não deveria ser incluída na lista de estados, uma vez que não atende à exigência tradicional de um estado.

Geografia Geral dos Microstates Europeus

Os microestados são menores que 200 milhas quadradas, com o maior sendo Andorra com uma área de 181 milhas quadradas, enquanto o Vaticano é o menor com uma área de 0.2 milhas quadradas. A maioria desses estados carece de recursos naturais e está localizada em lugares atraentes para outros estados maiores. Eles compartilham fronteiras com alguns dos maiores estados da Europa, incluindo França (Mônaco), Suíça e Austrália (Liechtenstein) e Itália (Vaticano).

Economias e Relacionamento com a UE

Os microestados europeus são pequenos em tamanho, têm população limitada e recursos limitados para seu crescimento. Como resultado, a maioria dos microestados não consegue sustentar seu crescimento econômico. Nenhum dos microestados tem um aeroporto; eles só têm um heliporto. Eles, portanto, dependem do estado maior de sobrevivência e crescimento econômico. Eles também adotaram políticas econômicas especiais que envolvem baixa tributação e restrições mínimas sobre investimentos externos. Alguns dos microestados firmaram acordos comerciais e união aduaneira com os maiores países vizinhos para impulsionar suas economias. Por exemplo, Mônaco está em uma união aduaneira com a Itália e Liechtenstein com a Suíça.

Todos os microestados têm uma forma de relação com a União Europeia, sendo Malta o único membro pleno. Todos os microestados, com exceção do Liechtenstein, entraram em um acordo monetário com a União Européia. Através do acordo, eles receberam permissão para emitir moedas de euro. Andorra, Mônaco e São Marino estão considerando aprofundar suas relações com a UE. Eles também participam do Espaço Econômico Europeu, que permite a livre circulação de bens e pessoas dentro do bloco.

O futuro dos microstatos europeus

Os microestados da Europa mostraram a capacidade de sobreviver durante séculos. Suas habilidades políticas, adaptabilidade e pura sorte lhes permitiram navegar pelas infindáveis ​​vicissitudes políticas da Europa. No entanto, eles provavelmente enfrentarão sérios desafios no futuro. A pressão da UE e dos EUA por um sistema financeiro mais transparente é uma ameaça ao seu modelo econômico. Em segundo lugar, a crise na Europa também está ameaçando o futuro da zona do euro, uma área monetária da qual a maioria dos microestados participa, mas não tem voz. Como não são membros formais da zona do euro, as pressões sobre a liquidez dos bancos terão um grande impacto em seus bancos, já que não podem contar com o Banco Central da Europa como emprestador de último recurso.