Por Que Os Animais Brincam Mortos?

Autor: | Ultima Atualização:

Animais Conhecidos Para Jogar Mortos

O mundo natural sempre confundiu os humanos com suas maravilhas variadas. Toda e qualquer espécie na Terra possui seus traços, comportamentos e mecanismos de defesa únicos. Uma das facetas mais interessantes desse comportamento animal é a capacidade de brincar de morto ou parecer morto sob várias circunstâncias. O termo de jogar ou aparecer morto também é conhecido como “thanatosis”E parece servir a vários propósitos em diferentes espécies. Enquanto a maioria das espécies finge a morte para escapar dos predadores, algumas também adaptam esse comportamento para capturar a presa enquanto outras usam thanatosis como parte de seu ritual de namoro para se aproximar de seu companheiro. Qualquer que seja a razão, a capacidade de brincar de morto é um comportamento adaptativo único e interessante que continua a nos ensinar uma importante lição sobre a sobrevivência das espécies.

Como um mecanismo de autodefesa

Mais comumente animais falsos morte para escapar de seu predador. Por exemplo, o gambá, a única espécie marsupial encontrada na América do Norte, quando confrontado por um predador ou qualquer outra ameaça, começa a fingir a morte, entrando em estado comatoso com aparentemente nenhum movimento e emanação de um odor desagradável do corpo. As cobras de nariz de porco também exibem o hábito de brincar de mortas quando ameaçadas por um predador. Várias espécies de sapos também usam a thanatosis como mecanismo de defesa. Os predadores geralmente evitam caçar presas aparentemente mortas na suspeita de que a presa está doente e, portanto, morta.

Uso em rituais de namoro

Fingir a morte para evitar ser comido ainda pode ser esperado, mas uma espécie de aranha conhecida como a teia do berçário macho finge a morte por uma razão completamente diferente. Durante o ritual de namoro, a aranha macho apresenta à fêmea um inseto morto envolto em seda. No entanto, acontece frequentemente que a fêmea grande aceita o presente ou o rouba do macho e deixa sem acasalar com o macho. Para evitar tais circunstâncias e para ter uma melhor chance com a fêmea, a aranha macho finge a morte, agarrando-se ao inseto morto. Quando a fêmea sai com o inseto, ela fica alheia ao fato de que o macho está logo atrás dela. Quando a fêmea começa a se alimentar, o macho volta à vida e tem uma segunda chance de acasalar com a fêmea surpresa.

Meios para atrair presas

Assim como a presa finge a morte para se salvar do predador, a natureza também hospeda predadores que fingem a morte para atrair espécies de presas para eles. Um exemplo notável é o ciclídeo de Livingston, uma das duas espécies de peixes ciclídeos que morrem para serem presas. Estes peixes, habitando as águas do lago Malawi, na África, podem ser freqüentemente observados afundando nas profundezas do lago, aparentemente aparecendo mortos com sua coloração manchada, tendo uma grande semelhança com uma carcaça podre. Atraídos pelo que parece ser uma carcaça, os catadores de lagos nadam até o local para se alimentarem da carcaça. O peixe ciclídeo, aproveitando a oportunidade, leva sua presa pelo choque e se alimenta dela.

Papel do perfume, aparência física e outros fatores

Animais falsos morte por vários mecanismos diferentes. Uma modificação na aparência física e nos movimentos é a maneira mais comum de aparecer a morte. Os animais ficam imóveis por breves períodos de tempo e muitas vezes encontram-se em posições incomuns, como deitadas de costas ou de lado, para parecerem mortas. Os sapos da folhagem adaptam tais mecanismos como girar a barriga para cima e fechar os olhos, parecendo aparentemente mortos. Outro mecanismo interessante de contrariar os predadores é usado por sapos da Ásia e da Europa que, além de parecerem imóveis, produzem cores amarelas a alaranjadas em suas partes inferiores, que servem como sinais de alerta para afastar os predadores que agora consideram os sapos mortos e tóxico. O olfato também pode agir como uma forma de enganar os predadores. O gambá americano e a cobra-do-sul, além de fingir a morte adaptando mudanças na aparência e na mobilidade, também emanam odores desagradáveis ​​que desencorajam seus predadores a se anteciparem a eles.