A Argentina é conhecida por grande parte do mundo exterior por seu difundido catolicismo romano e seus esportes. Como uma nação de futebol, tendo tido grandes futebolistas como Diego Maradona, Lionel Messi e Angel Di Maria, a Argentina tem sido com frequência uma das maiores do mundo. Tem sua capital em Buenos Aires, que também é a maior cidade. Não há idioma oficial no país, mas Guarani, Qom e Mocovi são os idiomas regionais reconhecidos. O país tem um sistema presidencial unitário de governança liderado pelo presidente Mauricio Macri. O sistema educacional do país é altamente classificado globalmente com um sistema de educação gratuito em todos os níveis. O país é altamente urbanizado, com mais de 92% da população vivendo nas áreas urbanas. A constituição garante liberdade de religião. Os cidadãos mostram alta individualização e desinstitucionalização das crenças religiosas. Um estudo realizado no 2014 mostrou que 23.8% frequentam regularmente os serviços religiosos, 49.1% raramente, enquanto 26.8% nunca comparecem. Este artigo analisa vários grupos religiosos no país.
Grupos religiosos na Argentina
Cristianismo Católico Romano
De acordo com o CIA World Factbook, 92% dos cidadãos argentinos são católicos romanos, embora menos de 20% pratiquem sua fé regularmente. Embora não exista nem estado nem fé oficial, o país confere à Igreja Católica Romana um status diferencial através do apoio financeiro estatal à igreja. A história da religião remonta à era colonial, onde a igreja era a religião dominante e o principal provedor de serviços sociais. No século 19, a relação entre o governo e a igreja tornou-se amarga sobre questões como educação secular compulsória, casamento civil e nomeação governamental de líderes religiosos. O Vaticano, juntamente com os administradores conservadores argentinos, criou as bases para uma relação mutuamente aceitável no início do século 20. Há sete universidades católicas na Argentina e centenas de escolas primárias e secundárias patrocinadas e administradas pela igreja. O cardeal Jorge Bergoglio (Papa Francisco) de Buenos Aires tornou-se o primeiro papa não-europeu desde o ano 971.
Cristianismo Protestante
A população protestante no país tem aumentado no passado recente. Uma pesquisa mostrou que apenas 9% da população afirmou ter sido criado como protestante, mas 19% disse que eles são atualmente protestantes. A maioria dos que se converteram de católicos viu o desejo de ter um relacionamento mais pessoal com Deus. As outras razões apontadas eram que eles queriam um estilo diferente de adoração, além de buscar uma igreja que ajudasse seus membros. Mulheres que tinham sido casadas com não-católicos também viram isso como uma razão pela qual se converteram. O evangelismo pentecostal caracterizado por falar em línguas, milagres e receber revelação direta de Deus também desempenhou um papel significativo na conversão dos católicos aos protestantes. Dois terços dos protestantes se identificam como pentecostais. Os protestantes são o único grupo na Argentina cuja maioria de seguidores freqüentava regularmente os serviços.
Mormonismo, Jeová e outras formas de cristianismo
A religião das Testemunhas de Jeová enfrentou tempos difíceis no país, lutando apenas para existir na Argentina. O estado afirmou que alguns dos valores da igreja são contrários à legislação em vigor. Atualmente, há pouco mais de trinta mil seguidores da religião nas igrejas da 604 em todo o mundo. No ano 1978, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos apresentou uma petição ao governo argentino contestando sua decisão de encerrar todas as igrejas pertencentes à religião. A comissão também argumentou que centenas de membros da igreja foram presos irregularmente por sua fé. A situação é, no entanto, favorável e a liberdade de culto foi mantida.
Outras crenças na Argentina
Existem vários cultos no país, sendo o mais notável o La Difunta Correa (o falecido Correa), que é centrado em um santuário na província argentina de San Juan. Milhares de pessoas vêm visitar o santuário anualmente para prestar homenagem a um lugar onde os milagres foram testemunhados desde a sua criação na 1840. Acredita-se que uma mulher chamada Deolinda Correa foi abandonada pelo marido em guerras civis depois de adoecer. A mulher partiu em busca de seu marido na companhia de seu filho. Seus suprimentos acabaram e ela morreu. Seu corpo em decomposição foi mais tarde, mais tarde, e o bebê ainda estava vivo alimentando-se do seio milagrosamente completo de sua mãe. A história se espalhou rapidamente e moradores das cidades vizinhas visitaram o local e mais tarde construíram um santuário que mais tarde culminou em um santuário. Deolinda Correa é a santa para os seguidores do culto. Outros cultos incluem os liderados por Gauchito Gil, Miguel Angel Gaitan e Mapuche Cacique. Outras religiões são o islamismo, compreendendo cerca de 1% da população e judeus, com menos de um por cento.
Crenças religiosas na Argentina
Classificação | Sistema de crença | Participação da População Contemporânea Argentina |
---|---|---|
1 | Cristianismo Católico Romano | 73.2% |
2 | Cristianismo Protestante | 11.4% |
3 | Ateísmo ou agnosticismo | 11.2% |
4 | Mormonismo, Testemunha de Jeová e outras formas de cristianismo | 2.1% |
Outras crenças | 2.1% |